quarta-feira, 21 de maio de 2008
Odisseia
‘O tempo todo do mundo’ – pensei eu.
O tempo todo do mundo não bastava para que eu caminhasse o suficiente em busca de um lugar que nem sei. Sentia que o tempo era a linha ténue que me separava da verdade e se por um momento tudo deixasse de ser aquilo para ser outra coisa? A cada minuto que passava o vento movia as folhas, dispunha tudo de forma diferente.
Foi então que vi uma pedra e apercebi-me de que não estaria só… Acompanhei-me da minha ausência até lá e sentei-me. Porquê? Não sei… Talvez porque da mesma forma que me sentei naquela pedra fria e cinzenta tu saberias que eu ali estaria aguardando impaciente a tua chegada.
Um momento de silêncio e o vento ressoou mais forte.
‘Afinal o vento trouxe-te até mim…’
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário